Blumenau
Empresários blumenauenses projetam estabilidade para o segundo semestre na economia de Blumenau. O ritmo apresentado na cidade até junho, com a criação de 3.615 novos postos de trabalho, não deve ser superado até o fim do ano.
A presidenta da Associação de Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe), Sônia Medeiros, projeta um equilíbrio na economia dos pequenos empreendimentos a partir deste mês. Segundo ela, apesar do aumento das encomendas e a melhora do desempenho das confecções, o setor de serviços paralisa no período. “As vagas criadas daqui em diante são apenas para suprir a mão-de-obra perdida. A economia da cidade não aparenta ter fôlego para avançar”, avalia. Entre os setores que mais se destacaram na recuperação de empregos formais foram o comércio varejista e os serviços.
O equilíbrio é o mesmo para as empresas de maior porte. Para o presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Ronaldo Baumgarten Jr., é esperado crescimento econômico de até 6% no segundo semestre, mas não deve ser o suficiente para causar impacto na geração de empregos da cidade. “Podemos recuperar os empregos que foram perdidos, mas criar novos postos é um feito que só acontece quando há crescimento econômico real. O que não deve ocorrer”, analisa.
Ainda assim, Baumgarten mantém otimista a projeção para a indústria de Blumenau até o fim do ano. O objetivo é se manter 10% abaixo do desempenho de 2008, quando a cidade foi responsável pela quarta colocação em comércio exterior no Estado, exportando US$ 594 bilhões. “As empresas do setor metal mecânico chegaram a ter perda de 40% nas exportações. A indústria que chegar próxima ao resultado de 2008 pode se considerar vitoriosa”, finaliza.
Empregos
O saldo de 3.615 empregos do primeiro semestre deste ano é 31% menor do que o registrado no ano passado, quando os primeiros seis meses foram responsáveis por 5.252 empregos criados.
Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Blumenau registrou 35.469 demissões contra 39.084 contratações de janeiro a junho de 2009. Após iniciar o ano com saldo negativo de 391 empregos formais, a recuperação veio imediatamente em fevereiro (1.524 vagas criadas) e março (1.478). Desde abril, no entanto, o número de novos postos de trabalho entrou em declínio, fechando em 153 vagas em junho.
Fonte: Jornal Folha de Blumenau
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Blumenau
Blumenau: Empresas projetam economia estável
Empresários blumenauenses projetam estabilidade para o segundo semestre na economia de Blumenau. O ritmo apresentado na cidade até junho, com a criação de 3.615 novos postos de trabalho, não deve ser superado até o fim do ano.
A presidenta da Associação de Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe), Sônia Medeiros, projeta um equilíbrio na economia dos pequenos empreendimentos a partir deste mês. Segundo ela, apesar do aumento das encomendas e a melhora do desempenho das confecções, o setor de serviços paralisa no período. “As vagas criadas daqui em diante são apenas para suprir a mão-de-obra perdida. A economia da cidade não aparenta ter fôlego para avançar”, avalia. Entre os setores que mais se destacaram na recuperação de empregos formais foram o comércio varejista e os serviços.
O equilíbrio é o mesmo para as empresas de maior porte. Para o presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Ronaldo Baumgarten Jr., é esperado crescimento econômico de até 6% no segundo semestre, mas não deve ser o suficiente para causar impacto na geração de empregos da cidade. “Podemos recuperar os empregos que foram perdidos, mas criar novos postos é um feito que só acontece quando há crescimento econômico real. O que não deve ocorrer”, analisa.
Ainda assim, Baumgarten mantém otimista a projeção para a indústria de Blumenau até o fim do ano. O objetivo é se manter 10% abaixo do desempenho de 2008, quando a cidade foi responsável pela quarta colocação em comércio exterior no Estado, exportando US$ 594 bilhões. “As empresas do setor metal mecânico chegaram a ter perda de 40% nas exportações. A indústria que chegar próxima ao resultado de 2008 pode se considerar vitoriosa”, finaliza.
Empregos
O saldo de 3.615 empregos do primeiro semestre deste ano é 31% menor do que o registrado no ano passado, quando os primeiros seis meses foram responsáveis por 5.252 empregos criados.
Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Blumenau registrou 35.469 demissões contra 39.084 contratações de janeiro a junho de 2009. Após iniciar o ano com saldo negativo de 391 empregos formais, a recuperação veio imediatamente em fevereiro (1.524 vagas criadas) e março (1.478). Desde abril, no entanto, o número de novos postos de trabalho entrou em declínio, fechando em 153 vagas em junho.
Fonte: Jornal Folha de Blumenau
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