Blumenau
FLORIANÓPOLIS - O percentual exato de redução na tarifa do gás natural boliviano distribuído pela SCGás no Estado só será definido na próxima segunda-feira. A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, Ivan Ranzolin, ontem à noite, ao final de uma reunião de diretoria que durou seis horas.
A proposta apresentada por Ranzolin previa uma queda média de 5% no valor do combustível.
– São cálculos muito difíceis de serem feitos, por isso precisamos ter cuidado para não sermos injustos com ninguém, já que são cinco ou seis tipos de tarifas diferentes. Uma para os clientes residenciais, outra para o Gás Natural Veicular (GNV), mais uma para a indústria e por aí vai. Por conta dessa complexidade, preferimos estudar mais um pouco – argumentou o presidente da SCGás.
Segundo ele, a maior preocupação diz respeito aos clientes industriais, que consomem 70% do gás natural distribuído no Estado. Ranzolin afirmou que o recuo da tarifa é “praticamente certo” e que o assunto será o primeiro da pauta da reunião de diretoria na sede da SCGás, em Florianópolis, na próxima segunda-feira.
A última queda tarifária do gás natural para a indústria, de 5%, ocorreu em abril. Já o preço do GNV não recua há um ano e meio. Além do percentual de queda, a empresa discutiu quando a nova tarifa seria repassada ao consumidor. O mais provável é dia 1º de julho.
Embora a defasagem no preço do gás boliviano tenha chegado a 12% em abril deste ano, a SCGás não concedeu o repasse integral aos consumidores por conta da queda na arrecadação proveniente da explosão do gasoduto da empresa no final do ano passado, que limitou o abastecimento a 25% do total da rede.
Segundo a companhia, foram praticamente três meses sem faturamento. Mas se por um lado o momento é de cautela, de outro é de ansiedade. A Associação Catarinense de Gás Natural Veicular espera que a redução seja anunciada logo para incrementar os negócios. Depois de um começo de ano parado nas conversões para o combustível, os empresários comemoram uma retomada de até 20% em maio.
A esperança, agora, é que a queda no valor do GNV influencie mais catarinenses a fazer a troca para o combustível. Hoje, o metro cúbico do Gás Natural Veicular está custando, em média, R$ 1,66. Com uma queda, ele poderia ficar abaixo dos R$ 1,58 – em uma conta simples. O resultado final, porém, afirmou Ranzolin, depende de uma conta bem mais complexa.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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Blumenau
Boa Notícia ! Gás terá nova tarifa na próxima semana
FLORIANÓPOLIS - O percentual exato de redução na tarifa do gás natural boliviano distribuído pela SCGás no Estado só será definido na próxima segunda-feira. A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, Ivan Ranzolin, ontem à noite, ao final de uma reunião de diretoria que durou seis horas.
A proposta apresentada por Ranzolin previa uma queda média de 5% no valor do combustível.
– São cálculos muito difíceis de serem feitos, por isso precisamos ter cuidado para não sermos injustos com ninguém, já que são cinco ou seis tipos de tarifas diferentes. Uma para os clientes residenciais, outra para o Gás Natural Veicular (GNV), mais uma para a indústria e por aí vai. Por conta dessa complexidade, preferimos estudar mais um pouco – argumentou o presidente da SCGás.
Segundo ele, a maior preocupação diz respeito aos clientes industriais, que consomem 70% do gás natural distribuído no Estado. Ranzolin afirmou que o recuo da tarifa é “praticamente certo” e que o assunto será o primeiro da pauta da reunião de diretoria na sede da SCGás, em Florianópolis, na próxima segunda-feira.
A última queda tarifária do gás natural para a indústria, de 5%, ocorreu em abril. Já o preço do GNV não recua há um ano e meio. Além do percentual de queda, a empresa discutiu quando a nova tarifa seria repassada ao consumidor. O mais provável é dia 1º de julho.
Embora a defasagem no preço do gás boliviano tenha chegado a 12% em abril deste ano, a SCGás não concedeu o repasse integral aos consumidores por conta da queda na arrecadação proveniente da explosão do gasoduto da empresa no final do ano passado, que limitou o abastecimento a 25% do total da rede.
Segundo a companhia, foram praticamente três meses sem faturamento. Mas se por um lado o momento é de cautela, de outro é de ansiedade. A Associação Catarinense de Gás Natural Veicular espera que a redução seja anunciada logo para incrementar os negócios. Depois de um começo de ano parado nas conversões para o combustível, os empresários comemoram uma retomada de até 20% em maio.
A esperança, agora, é que a queda no valor do GNV influencie mais catarinenses a fazer a troca para o combustível. Hoje, o metro cúbico do Gás Natural Veicular está custando, em média, R$ 1,66. Com uma queda, ele poderia ficar abaixo dos R$ 1,58 – em uma conta simples. O resultado final, porém, afirmou Ranzolin, depende de uma conta bem mais complexa.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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