Município aplica sistema de prevenção a desastres
Blumenau

Município aplica sistema de prevenção a desastres


Áreas como a Coripós estão sendo estudadas detalhadamente

A Prefeitura estuda implantar, nas 35 zonas de risco do Município, equipamentos de aferição que vão permitir o monitoramento constante das movimentações do clima. Entre os equipamentos estão inclinômetros – para avaliar se a situação do solo provoca inclinação das construções –, piezômetro – tubos de sensibilidade que vão detectar o nível de saturação do terreno – e equipamentos de sondagem da movimentação do solo.

Em convênio com a Furb, também serão instalados, 21 pluviômetros para medir diferentes níveis de chuva nas áreas mais críticas. A aquisição de todos os aparelhos ainda precisa passar por processo de licitação, o que deve ocorrer até o fim do ano.

Conforme o prefeito João Paulo Kleinübing, a intenção é montar um sistema de vigilância que permita calcular antecipadamente o impacto de catástrofes. “Com o monitoramento, vamos saber instantaneamente que os moradores da casa ‘4’ e ‘5’, por exemplo, correm risco a tempo suficiente para retirá-los do local e levar para um abrigo”, explica.

Para estabelecer quantos equipamentos de aferição meteorológica e geológica serão necessários, a diretoria de Geologia, da Secretaria de Planejamento Urbano, está elaborando um mapa minucioso das áreas de risco de Blumenau. “O grupo técnico está fazendo um mapeamento dos locais para identificar o grau de risco e perceber onde se permite estruturação”, revela o gerente de Estudos Geológicos, Maurício Pozzobon.

Os trabalhos estão sendo desenvolvidos em parceria com Instituto de Geotécnica do Rio de Janeiro (Geo-Rio). São 35 grandes áreas de monitoramento, compostas por 79 ruas e adjacentes, que apresentam vulnerabilidade do solo. A região das ruas Coripós, Antônio Zendron e Loteamento Santa Rita já foram mapeadas. A análise de campo da rua Pedro Krauss Senior já foi concluída e aguarda relatório final dos técnicos. O próximo local avaliado será a rua Araranguá.

O mapeamento das 35 áreas de impacto resulta na divisão de três zonas – Interditadas, Liberadas com Restrição e Liberadas – que vão estabelecer o uso e ocupação do solo a partir de agora. O alvará de construção nessas áreas só será distribuído se um laudo assinado por engenheiro justificar a segurança da construção no local.

Fonte: Jornal Folha de Blumenau



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